quarta-feira, 22 de julho de 2009

DE DENTRO PRA FORA

Na escola, no trabalho, nas ruas, a cada dia as pessoas tem menos contato umas com as outras, e quando tem algum contato, são assuntos banais e sempre iguais: um novo celular, o programa de ontem, ou a roupa nova que comprou. É aí que percebemos o poder da publicidade sobre sua mente, instigando cada vez mais sua vontade de consumir, fazendo que esse seja seu único objetivo, trabalhar, comprar, nisso se resume sua vida, pra isso você se vende, se prende em fábricas, atrás de um balcão, atrás de máquinas, para sempre ter dinheiro, e consumir tudo o que te oferecem com um sorriso no rosto, te dizendo que assim você pode ser mais feliz.
Esses dias na escola, na aula de geografia, debatendo um pouco sobre trabalho, empregado x patrão, percebi o quanto é manipulado o pensamento do adolescente em relação á isso, mesmo antes de ser introduzido no mercado de trabalho. Sem senso-crítico nenhum, com uma cabeça totalmente vazia e sem opinião, achando que essa é a vida, trabalhar, consumir, quanto mais rico melhor, independente da causa, ou conseqüência, comprar, vender, se vender é pouco para conseguir a felicidade mostrada em lugares que nos atingem diariamente enquanto andamos nas ruas, ligamos a TV ou abrimos a revista. Será que esses jovens realmente acham justo um funcionário ir trabalhar doente, por exemplo? Será que eles acham justo um trabalhador dar seu sangue para o patrão em troca de praticamente nada? Acho que não, então porque não questionar? Você não é o único com opiniões assim! Ou você acha que é? Se acha, porque acha isso? Com quantas pessoas você já conversou sobre isso? Idéias que podem produzir algo, não são mais construtivas que o simples pensamento de só consumir o que está colocado como uma armadilha para nos prender? Então mostre que você pensa, o que VOCÊ pensa, e não o que te fizeram pensar e acreditar, só você sabe o que tem de verdadeiro dentro de você, bote isso em prática, não se guarde, faça aquilo que VOCÊ acha correto, não o que te disseram ser.

Piá punxxx.

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